Notícias culturais

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) lançou a quarta edição do Prêmio de Teatro Myriam Muniz, que viabilizará a realização de 86 projetos da área teatral, voltados para montagem e circulação de espetáculos ou outras atividades específicas do setor.

As inscrições, gratuitas, serão encerradas no dia 3 de setembro
Podem participar do processo seletivo companhias, grupos, coletivos, empresas, associações, cooperativas e, pela primeira vez, artistas independentes (pessoas físicas).
Mais informações:
Fone: (21) 2279-8018

Tributo a Solano Trindade

A vida e a obra do grande expoente da Cultura Pernamucana Solano Trindade será celebrada hoje, à noite, no Espaço Pasárgada, em Recife.


Solano é a principal referência cultural dos negros e negras em busca da verdadeira liberdade de expressão, assegurando plena dignidade principalmente às pessoas que até hoje sofrem devido a herança da "Falsa Abolição da Escravatura" no Brasil.


Confirmada a presença dos poetas Fernando Chile, Malungo, Pitanga, a pesquisadora e escritora negra Inaldete Pinheiro, além do IFÁ-RHADHÁ DE ART' NEGRA, grupo filiado à Artepe.


Serviço:
Dia: Hoje, 31 de julho, das 18 às 19 horas
Local: Espaço Pasárgada - Casa Manuel Bandeira (Rua da União, 263, Boa Vista, Recife-PE)
Fones: (81) 3184-3091 e 3184-3092

sábado, 25 de julho de 2009

Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua

A Fundação Nacional de Artes (Funarte), em parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani, lança o edital do Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua 2009 para viabilizar projetos de grupos, companhias, trupes e artistas independentes que busquem, em apresentações de rua, um novo significado para o espaço público.
Ao todo, 60 projetos serão contemplados, com valores de R$ 20 mil, R$ 40 mil ou R$ 50 mil.
As inscrições estão abertas até 7 de agosto.
Podem ser inscritos projetos de montagem ou circulação de espetáculos, performances cênicas e intervenções urbanas.
Grupos e artistas com mais de dez anos de atuação na rua têm também a possibilidade de concorrer com propostas voltadas para o registro e a preservação memorialística de suas atividades.
Mais informações:
Fone: (21) 2279-8018

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Serra Talhada celebra Tributo a Lampião

Serra Talhada, no sertão pernambucano do Pajeú, preparou uma vasta programação para comemorar o TRIBUTO A VIRGOLINO - A CELEBRAÇÃO DO CANGAÇO, nos dias 25 e 26 de julho de 2009.

O evento conta com a organização da Fundação Cultural Cabras de Lampião, filiada à Artepe - Associação de Realizadores de Teatro de Pernambuco. Incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura - Funcultura, da Fundarpe/Secretaria de Educação/Governo de Pernambuco.

Prepare sua mochila e rume à terra natal de Lampião para comer bode assado e cozido, rubacão, galinha de capoeira, arroz vermelho... Palestrar, dançar xaxado, rezar, passear na caatinga, prosear, se embalar nos versos dos poetas repentistas...

Segundo os organizadores Anildomá, Cleonice e Karl Marx, "é festa pra CABRA MACHO nenhum botar defeito".

Mais informações:

FUNDAÇÃO CULTURAL CABRAS DE LAMPIÃO

PONTO DE CULTURA ARTES DO CANGAÇO

Fones: (87) 3831-2041 e (87) 9938-6035

E-mail: cabrasdelampiao@bol.com.br

Blog: www.cabrasdelampiao.zip.net

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O tempo e suas andanças


O tempo é o senhor da razão? O tempo é o senhor da verdade?
Como vivenciamos a passagem do tempo? Como encaramos a passagem do tempo através de nossas vidas?

Esses e outros questionamentos despertaram a inquietação do jornalista pernambucano Valdir Oliveira - autor de um texto poético, na foto encarnando o Executivo (créditos de Daniela Nader).




O espetáculo teatral "Andanças do Tempo", direção do talentoso Manoel Constantino, aborda o desafio de um jovem, o Filho do Tempo - interpretado primorosamente por Adriano Cabral -, em sua peregrinação no mundo para compreender a relação das pessoas com o tempo e o valor (do tempo) em nossas vidas.



Essa aventura quixotesca é permeada pelas peripécias e intervenções de um saltimbanco, artista mambembe (Lucas Notaro - "livre, leve e solto"), revelando os sentimentos e anseios vivenciados nos encontros com os diversos personagens.



O Senhor do Tempo (Ricardo Mourão, atuação impecável); o Palhaço (Jones Melo); a Idosa (Hilda Torres); a Cigana (Marília Mendes, acumulando o papel de produtora em parceria com Renata Phaelante), entre outros personagens, revelam fatos, vivências e provocações da razão e dos sentimentos. Várias andanças.



O espetáculo está em cartaz graças ao incentivo do Funcultura - Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Fundarpe, Secretaria de Educação, Governo de Pernambuco).

SERVIÇO:
"Andanças do Tempo"
Teatro Barreto Júnior (Rua Est. Jeremias Bastos, s/n, Pina, Recife)
Sábados e domingos, às 20h, até o dia 26 de julho de 2009.
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia entrada)

domingo, 12 de julho de 2009

Em agosto: lançamento de livro com textos teatrais

Acontecerá em agosto o lançamento do novo livro do escritor e dramaturgo pernambucano Adriano Marcena. Trata-se do "Teatro Completo Um: Textos para 1, 2 e até 3 Atores" que reúne oito textos dos mais de cinquenta que escreveu para o teatro em vinte anos de carreira.

O livro conta com um curto prefácio do saudoso Marco Camarotti e tem as orelhas assinadas por Bruno Siqueira, doutor em teatro pela UFPE e professor da Universidade de Pernambuco - UPE/Petrolina.

O projeto de publicação é patrocinado pelo Programa BNB de Cultura edição 2009 e conta com o apoio cultural da ARTEPE – Associação de Realizadores de Teatro de Pernambuco, entidade que Marcena é filiado. Uma porcentagem da venda dos exemplares será doada para a campanha "Teatro da Artepe: eu ajudei a construir" que tem por objetivo levantar fundos para a construção de mais um teatro no Estado.

A agenda de lançamentos ainda não está definida, mas dez cidades serão contempladas com a presença do autor, contudo, a produção de Marcena assegura que o Recife será a última cidade no Estado a receber o lançamento.

Para o autor o “importante é descentralizar as ações culturais, até porque o livro foi patrocinado com dinheiro público” e complementa: “Não vislumbro legitimidade numa política pública de cultura que não contemple os municípios do interior do Estado. Não estou dizendo que as populações do interior não têm cultura a ponto do Estado ter que levá-la, pensar assim é estupidez das grandes, mas o acesso aos produtos ou bens culturais que são gestados a partir do dinheiro da população tem que contemplar outras áreas que não seja apenas a Região Metropolitana do Recife ou outros grandes centros urbanos”.

Vale a pena aguardar... e conferir.

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